sábado, 11 de abril de 2015

Villa Nova consegue empate heróico no campeonato mineiro sub 20

Campeonato mineiro sub 20 - Atlético 5x5 Villa Nova


Jogando na Cidade do Galo pela 2ª rodada do campeonato mineiro sub 20, o Villa Nova arrancou empate em 5x5 contra o Atlético, após estar perdendo por 1x4 e 2x5. Leãozinho soma 2 empates no torneio e enfrenta o CGP de Lavras no próximo sábado.

O jogo

Jovem Richard brilhou; fez 3 gols.
Reforçado pelos zagueiro Dudu, meia Dodô e atacante Paulinho, que desceram do profissional, o Leãozinho começou quente. Logo aos 4 min, Dodô entrou na área e foi derrubado. Penalti que Cangussu bateu bem e converteu. Depois o Atlético dominou o jogo e marcou 4 vezes ainda no 1º tempo diante de um Leãozinho apático e falho na marcação.
No intervalo da partida, o fato que mudou o jogo: após discutir com o técnico Edilson Fofão, Paulinho foi sacado pelo treinador e Richard entrou na partida.
Logo no inicio da 2ª etapa, Richard recebeu bom passe de Dodô e diminuiu. 2x4. O Villa foi pra cima e Dudu acertou a trave em cobrança de escanteio.O Galinho novamente tomou as rédeas da partida e ampliou em penalti cometido pelo volante Rui. Na saída de bola, Richard (novamente ele) trombou com o goleiro atleticano e empurrou pro gol, descontando pra 3x5. O time continuou em cima e em grande jogada de Ravelly, Valdeflan (o Valdeflash villanovense) marcou: 4x5. Richard teve boa oportunidade de marcar mas a bola caprichosamente beijou a trave atleticana. A pressão era intensa e o empate improvável apareceu em bola cruzada da direita; dessa vez Richard não perdoou e guardou o 3º dele no jogo. Atlético 5x5 Villa Nova. E por pouco não saiu a virada; zaga atleticana salvou em cima da linha finalização de Dodô, com o goleiro já batido. No final, o empate foi justo.
Villa Nova: Gustavo, Cangussu, Gabriel Deza, Dudu e Kaíque; Jeferson, Rui (Guilherme), Ravelly e Dodô; Paulinho (Richard) e Valdeflan. Técnico Edilson

quinta-feira, 9 de abril de 2015

VILLA NOVA FECHA SEU DEPARTAMENTO DE FUTEBOL PROFISSIONAL

                                   O presidente do Villa Nova, Aécio Prates de Araújo, demitiu todos os funcionários do Departamento de Futebol Profissional do clube. Diretor de futebol, médico, enfermeiros, preparador físico, preparador de goleiros, auxiliar de preparador de goleiros, roupeiro, enfim, todos os profissionais que atuam diretamente no cotidiano do Leão do Bonfim foram instados a assinar o Aviso Prévio.
                                   Com o fim da participação do Villa Nova no Campeonato Mineiro, o contrato do técnico Welington Fajardo e de seu auxiliar, Cristiano Ramos (Chen), se encerrou e ambos também já deixaram o time nova-limense. O mesmo aconteceu com vários atletas que integravam o elenco na disputa da competição estadual.
                                   Apenas as categorias de base estão em atividade, pois o júnior já iniciou a disputa do Campeonato Mineiro e o juvenil começará a treinar em breve com a mesma finalidade.
                                   Em quase 107 de existência é a primeira vez que uma medida de tal envergadura é adotada pela direção do clube. Espera-se que a diretoria tenha plena lucidez dessa atitude e que a mesma esteja calcada em análises administrativas bem sólidas.
                                   O Villa Nova conseguiu em campo, com a sexta colocação no Mineiro, uma vaga para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D. A probabilidade de participar da competição nacional, no entanto, é mínima. A Prefeitura Municipal de Nova Lima, principal apoiadora financeira do Leão, já anunciou que no restante do ano não poderá mais fazer o repasse das gordas subvenções que sustentam a agremiação há décadas.
                                   Diante desse quadro desolador, resta para os torcedores villa-novenses, cada vez mais minguados e envelhecidos, rezar para que a letra da música sempre cantada nas arquibancadas do Castor Cifuentes esteja correta: “Quem falou que o Villa morreu se enganou. O Villa não morreu nem morrerá. Deixa a danada da língua do povo falar”.
                                   E, em paralelo, torcer para que a passagem bíblica que diz que de mil passará e dois não chegará não se aplique ao Leão do Bonfim. O Villa completou 3.001 jogos diante da Caldense, no último compromisso pelo Campeonato Mineiro. Todos nós villa-novenses esperamos que a partida de número 4.000 chegue um dia a ocorrer.


O jogo 3.000 passou. O de número 4.000 chegará?